Eu tentei escrever sobre tudo de maravilhoso que eu vivenciei
nesses últimos meses, mas é tão maravilhoso e bom e novo que eu não consigo nem
entender às vezes, quanto mais escrever sobre... Eu não paro de escutar essa
mesma música. Repetindo, repetindo. Ela é tão nostálgica, tão incompleta, tão
melodicamente triste... Eu estou com medo. Sim, de novo. Eu sei que eu não
passo de uma medrosa. Eu sei, eu sei. Eu sei que tu tens medo que eu fuja. Ah,
eu também tenho. É tudo tão irreal, tudo tão simples, tudo tão bom que
realmente assusta. Eu não sei. E se eu fecho os olhos agora, milhares e
milhares de fragmentos de cenas passam por minha mente, e eu só consigo pensar
que eu não posso deixar isso ir, eu não posso deixar que isso acabe.
Divergência de amores
Não hesite em deixar uma marca aqui. As marcas podem expressar uma infinidade de coisas e, o mais importante, exprimir essências. Eu gosto das essências, das diferenças e complexidades de cada uma. Deixa a tua. @thinkingaboutus
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Atravessa a cidade para voltar pra aquele apartamento apertado,
com metade da mobília faltando e a pintura já meio desgastada. Pensa na
bagunça, na pia da cozinha cheia de louças sujas, nas sujeiras e bagunças
feitas pelo cachorro a esperar. Está cansada demais, um daqueles dias
infernais. O rádio do carro narra um jogo qualquer de futebol, mas o trânsito
parece estar congelado. Ela espera, se irrita, cantarola uma música aleatoriamente,
dirige, pega atalhos. Mas simplesmente não importa o trânsito, a bagunça do
cachorro ou as roupas espalhadas pela casa. Até mesmo não importa os olhares
feios e sem discrição da vizinha do andar de baixo que parece sempre esperá-la
na janela. O que importa é que quando ela abrir a porta daquele apartamento não
tão novo assim, ela se sentirá em casa. E ela encontrará aqueles braços calmos
pra confortá-la de novo. E o cachorro bagunceiro lhe dará a melhor recepção que
alguém pode receber. E ela beijará aqueles lábios e saberá que tudo sempre
valeu a pena, que não há mais o que temer.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
Eu já derramei tantas lágrimas, já desperdicei tantas horas
de pensamento, mas é em vão. Eu não encontro solução pra esse pesar no peito,
pra levar esse medo de te deixar ir pra nunca mais voltar. E minha alma
enegrece nessa espera que parece nunca terminar. Espera pela tua ida, mas
espera maior por tua volta. E meu peito já chora de saudades, sabendo que lá
vem mais uma devastadora despedida. Ah, pobre coração que já está cansado...
Fique mais um pouco. Fique. Fique comigo.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Parece que, finalmente, é chegada a hora da separação. Foram
tantos anos e eu sempre duvidei de nós, duvidei da força do laço que nos unia.
E tantas vezes a vida me surpreendeu. Quando eu achava que estava tudo acabado,
lá estávamos nós de novo. Eu sempre atribuí nosso laço ao abandono: como se a
qualquer momento, tu poderias me deixar. Sempre me surpreenderam com exatamente
o contrário. Mas tudo muda, na hora que tem de mudar. Parece que nossa hora
chegou. Simplesmente, as nossas emoções não se encaixam mais, percebe? E
pessoas melhores estão aí para me substituir, pra ocupar o lugar que um dia foi
meu. É sempre assim. Talvez eu seja mesmo facilmente substituível. E agora meu
silêncio e a vontade de deixar tudo como estar parecem me dominar e eu não
sinto impulso de reagir contra isso. E assim ficamos, à escolha do destino, à
espera do inevitável.
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