sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Amores, sabores e suas dores.

As melodias tristes e melancólicas ainda trazem à minha mente aqueles cheiros e sabores do amor. É a ti que meus devaneios recorrem nas horas mais vagas e vazias e um sorriso tem teu rosto por trás da máscara. Uma lembrança turva quando me fizeste sorrir, e meus lábios já se deixam sorrir – desistiram de lutar contra aquele mar de euforia de sentimentos que as lembranças trazem. Dizem que é o amor: puro e doce. Mas como se torna tão amargo quando mantido por apenas uma alma solitária? Os sabores e as cores dos amores ainda persistem em ocupar-me, porém acompanhados pelas dores do que não se tem, dos caminhos ilusórios, já perdidos e desgastados. Sem esperar mais, mergulho nas viagens de ter-te aqui, a animar-me a alma, a viver junto a mim, numa falha tentativa de maquiar os temores que as dores desse amor me trazem. 

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